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Era uma vez um leão chamado Cecil...

POSTADO EM 01 AGO 2015 por: Coluna dos Bichos
 
 
 
 
 
 
 
 
O mundo acampanhou essa semana a triste notícia sobre Cecil, o leão cruelmente assassinado por caçadores no Zimbábue. O felino, que vivia numa área de proteção, foi ilegalmente atraído para fora do perímetro seguro e morto por caçadores, entre eles o dentista norte-americano Walter Palmer, de Minessota. O caçador  já está sendo processado pelo crime que cometeu, mas na internet a retaliação veio mais rápido que um raio.. No portal de avaliação de serviços Yelp, super popular nos EUA, a carreira e reputação do dentista literalmente estão sendo destruídos.
 
Uma das críticas publicada na rede social por Luiz R, diz: "Palmer é um dos piores seres humanos do planeta. Ele caça animais ameaçados por diversão. Não faça negócios com ele!". Outra frase, coloca as aptidões do dentista em dúvida: "Esse MONSTRO pagou £35,000 para atrair e matar Cecil, um leão adorado, com um arco. Será que você o quer por perto e com uma broca?" Segundo o site Distractify, a clínica do dentista amanheceu fechada no dia 30 de julho, e pela repercussão, deve continuar por muito mais tempo. 
 
Os turistas pagaram cerca de US$55 mil pela cabeça de Cecil. O animal usava um rastreador GPS exatamente para protegê-lo de caçadores, mas o equipamento foi removido por seus assassinos para despistar a guarda ambiental. O leão foi atingido, primeiro por uma besta (espécie de arco e flecha) e depois caçado numa perseguição que durou 40 horas para ser morto por disparo de arma.
 
Cecil era o macho alfa, o líder de um bando de leões com 24 filhotes, que agora estão abandonados à própria sorte. Sem o pai, eles muito provavelmente serão mortos por outros leões que tentarem assumir o lugar de Cecil. Ele era uma atração popular entre os vários turistas estrangeiros que visitavam o Parque Nacional Hwange, e também fazia parte de um projeto de pesquisa da Universidade de Oxford.
 
 
Tribunal de Hwange
 
 
O tribunal de Hwange, competente para julgar o caso apresentou acusações contra o operador do safári de caça Theo Bronkhorts, que antes era conhecido por sua profissionalidade. Bronkhorts foi acusado por "não ter impedido uma caça ilegal" e foi colocado em liberdade vigiada antes do início do julgamento, em 5 de agosto.  " Acho que não fiz nada de ruim", declarou o operador do safári. 
 
Nesta sexta, a ministra do Meio Ambiente do Zimbábue, Oppah Muchinguri, pediu a extradição do dentista americano que matou Cecil, um exemplar protegido e astro do parque natural de Hwange.
 
Já as autoridades norte-americanas, abriram um inquérito na quinta-feira (30) sobre a morte do famoso leão, enquanto o dentista americano que executou o animal por diversão permanece foragido em meio à crescente indignação mundial. No Zimbábue neste sábado, 1º de agosto, foi anunciado restrições imediatas à caça de grandes animais, como leões, elefantes e leopardos, perto da reserva ambiental Hwange.
 
 
 
 
 Por Reality Ininvestment MS 
(Foto: Reprodução/Facebook/Zimparks)
 
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Referência - a coluna que traz um resumo dos acontecimentos da semana por Cristiana Carneiro

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