Era uma vez uma gatinha chamada Ayla... Ela foi resgatada com menos de dois meses em uma festiva noite de Natal. Durante 8 anos, teve casa, família e todo amor do mundo. Amorosa e comilona, adorava passar a maior parte do dia dormindo ou em companhia do seu melhor amigo, Milk (nosso outro gato de 14 anos). 

 

Infelizmente, a nossa pequena Ayla fechou os olhos para sempre e nos deixou na noite de domingo, 29 de abril!! Ela amanheceu babando muito na sexta-feira (27). Assustados (já que estava bem até a noite anterior), a nossa primeira suspeita foi intoxicação. Seguimos imediatamente para a clinica veterinária, onde Ayla teve que ficar internada para receber soro e fazer exame de sangue. No sábado (28), foi solicitado um ultrassom. Resultado: Pneumonia! Ao visitá-la na manhã de domingo (29), a nossa menina guerreira - mesmo sem febre - estava quieta, debilitada e babando mais ainda. E permaneceu assim, ao longo do todo dia até nos deixar. Doloroso voltar para casa com a gaiolinha de transporte vazia...! Obrigada Ayla, pela nossa respeitosa e amorosa convivência. Aqui fica, a sua "eterna FAMÍLIA".

 

Acaso ou concidência, o nome ?Ayla? carrega diversos significados, que variam desde ?luz da lua? ou ?luar?, até ?ar? ou ?respiração?. E ironicamente, ela se foi sem conseguir respirar... estamos de coração partido.

 

"Toda a forma de vida é uma manifestação de Deus e está sob os nossos cuidados. Proteja o que é seu - sua fauna sua flora. As plantas e os animais embelezam a terra. São úteis ao homem e representam a riqueza da Pátria. Nunca se deve mutilar, destruir ou deixar que destruam estes bens. Vamos amar nossos animais domésticos. Vamos dar aos animais selvagens a paz que eles têm direito. Permitamos que enfeitem nossas florestas. Vamos amar os pássaros puros e belos, cantando nas ramagens, voando alegres no espaço ilimitado, como verdadeiros símbolos de liberdade!" São Francisco de Assis?*´¨)* 

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Quando cuidamos desses pequenos notáveis, o universo cuida de nós. O portão era o lugar preferido da Ayla. Sentadinha ou deitada, ela nos esperava chegar em casa. (Foto: CriCar)

 

 

 

 

 

Texto e Fotos: Cris Carneiro