Aline Félix, protetora de animais voluntária, soube de cão que sofreu maus tratos e foi recolhido ao CCZ. Ofereceu-se para tratar o animal, mas soube que ele havia sido sacrificado. Quando questionou a veterinária de plantão, foi agredida.
Katiana e Aline Félix, e outro jovem que não quis se identificar, protetores voluntários de animais, souberam de cão que no dia de ontem sofreu maus tratos no Bairro Pioneiros e foi recolhido ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que deveria fazer a apreensão do cão acompanhada de agentes da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista (Decat), o que não aconteceu por ser sábado e não haver plantão.
Os três voluntários visitaram na manhã deste domingo o Centro, para vacinar dois cães sob suas guardas e oferecendo-se para tratar o animal que havia sido recolhido, mas souberam que ele havia sido sacrificado por estar doente.
Questionaram a veterinária de plantão para saber de qual doença que o animal sofria que justificasse a eutanásia, mas esta se recusou aprestar as informações e disse que todo animal recolhido sem acompanhamento de agentes da Depat, são sacrificados, pois não há verba para o tratamento.
Ao perceber que estava sendo gravada em áudio, agrediu Aline e, junto com outros funcionários e guardas-municipais, impediu sua saída do local e a intimou a entregar o celular.
As voluntárias pediram a ação da Polícia Militar para que elas pudessem deixar o local, e só conseguiram sair do CCZ com a presença da PM.
Informada, a reportagem do TopMidia News compareceu ao local, mas foi impedida de entrar para colher informações sob a alegação de que necessitaria de autorização do responsável, que não trabalha finais de semana.
A Polícia Militar encaminhou os envolvidos para o 5º DP, onde estão sendo ouvidos pelo delegado de plantão. Por orientação do advogado das vítimas, a gravação das ameaças não será liberada para a imprensa.
Top Mídia News - Foto: Geovanni Gomes