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Comércio de MS não sente crise e tem o maior aumento nas vendas do País

29 Agosto 2013 por:
Reality Ininvestment MS/Foto: Divulgação
 
 
 
 
 
 
 
O comércio de Mato Grosso do Sul teve o melhor resultado do País no mês de junho deste ano. Conforme a Pesquisa Mensal de Comércio, a taxa de variação de volume de vendas foi de 8,8%. Em seguida, aparecem o Mato Grosso e Paraíba, com 7,5%. O estudo foi divulgado hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) em Campo Grande.
 
?O varejo teve desempenho superior à média do Brasil e do Centro-Oeste?, afirma o presidente da ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), Omar Aukar. De acordo com ele, a tendência de crescimento do setor no Estado vem desde o segundo semestre de 2012. ?Isso significa que os outros Estados estão sentindo mais as alterações na economia?, analisa.
 
Para Omar, é o reflexo dos novos empreendimentos e aumento na diversidade de produtos. ?Vieram novos negócios para a Capital e o Estado. Em dois anos, teve a ampliação de um shopping. Mais dois shoppings novos. A pessoa não precisa ir para fora do Estado para comprar coisa diferente?, salienta.
 
Contudo, para os próximos meses, o cenário é de cautela. ?Ontem, o governo aumentou a taxa Selic para 9%, aumento do custo do dinheiro, inflação crescente e aumento do dólar. Os fatores sinalizam para maiores dificuldades. É difícil fazer estimativas em um cenário desse?, afirma.
 
?Os números dão uma projeção de futuro. O comércio vive disso. Mato Grosso do Sul é o Estado que mais cresce no Centro-Oeste?, diz o presidente da Faems (Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul), Antônio Freire.
 
Também divulgada hoje, a PAC 2011(Pesquisa Anual de Comércio) aponta que o setor resultou em receita bruta de revenda de R$ 33 bilhões, empregando 129.265 pessoas em Mato Grosso do Sul. No Brasil, são R$ 2,1 trilhões.
 
De acordo com a gerente de Análises de Resultados do IBGE, Juliana Paiva Vasconcellos, o atacado representa 44,4% da receita. Seguido pelo comércio varejista (43,8%) e comércio de veículos, peças e motocicletas (11,8%).
 
 
Aline dos Santos
Campo Grande News
 

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