NOTÍCIA

Do alto, manifestantes protestam com fumaça e tereré em Campo Grande

14 Março 2016 por:
Equipe Reality Ininvestment MS 
Foto: Cristiana Carneiro 
 
 
 
 
 
 
 
Quem participou do protesto pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) neste domingo (13), ao se aproximar do cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua José Antonio não deixava de olhar para o alto. Do 8º andar do prédio, em frente ao Obelisco, uma fumaça branca, acompanhada de vozes que bradavam palavras de ordem contra o governo federal e o PT chamavam atenção dos manifestantes. Uns apontavam, alguns comentavam entre si, enquanto outros riam do manifesto bem-humorado organizado por jovens insatisfeitos com os rumos do País.
 
Morador do prédio, o empresário Newton Freitas, 32 anos, disse que hoje o apartamento, único do andar, é o ?ponto de encontro anti-Dilma?. ?É só entrar e perceber que aqui ninguém gosta da Dilma?, disse um dos amigos convidados para acompanhar o ato, ao abrir a porta do elevador, que dá direto para o apartamento.
 
Os amigos providenciaram máquina de fumaça, caixa de som, comida, bebidas, tereré e afastaram os móveis da sala. No início do protesto, por volta das 16h30, dez amigos se reuniam no apartamento. ?Depois que terminar na Afonso Pena, vem mais gente para cá?, explicou Newton. 
 
Enquanto os insatisfeitos com Dilma caminhavam na avenida, o grupo postou a máquina de fumaça e o auto-falante na sacada do prédio, o suficiente para atrair olhares de todos. ?Fora PT!?, ?Fora Dilma!?, ?Aqui ninguém gosta da Dilma e do MST não!?, revezavam-se no microfone.
 
?Aqui ninguém gostou do PT, nunca votou nem no Lula, nem na Dilma?, disse Newton, que, a intervalos, descia para percorrer a Afonso Pena em um patinete elétrico e acompanhar a manifestação.
 
?Já votei no PT e na Dilma, quando ela concorreu a primeira eleição. Mas não votaria nunca mais. Muita coisa mudou, perdemos contratos, funcionários, a renda e o lucro diminuíram?, justificou Arthur Tavares, 31 anos, dono de uma empresa do ramo da construção civil.
 
?Nós somos a favor do direito a propriedade, não dá para apoiar a CUT e o MST, e o senador Delcídio do Amaral, que são coisas do PT?, afirmou o pecuarista Pedro Coelho Oliveira, 30 anos, sobre ser contra Dilma. 
 
Segundo Newton, os amigos também acompanharam do apartamento os outros grandes atos pró-impeachment de Dilma, que começaram a acontecer em março de 2015. ?E sempre que tiver estaremos juntos aqui?, finalizou. 
 
Outro amigo, que participava do manifesto com um drone, cedeu imagens da sacada para o grupo que, por sua vez, as divulgou para o Correio do Estado. 
 
 
 
Reportagem: Zana Zaidan,  Correio do Estado 

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