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Secretaria de saúde apura confusão durante liberação de ambulância na Santa Casa de Campo Grande

Secretaria de saúde apura confusão durante liberação de ambulância na Santa Casa de Campo Grande 08 Agosto 2017 por:
Equipe Reality Ininvestment MS
Foto: Reprodução 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) abriu uma investigação para apurar o que aconteceu no sábado (5) na Santa Casa de Campo Grande no episódio que terminou na prisão de dois funcionários do hospital.
 
Os bombeiros, os porteiros detidos e funcionários da central de regulação serão ouvidos nos próximos dias. Segundo a Sesau, que é responsável pela regulação e encaminhamento de pacientes aos hospitais, as gravações de conversas por telefone e rádio entre a central de regulação e os bombeiros serão anexadas ao processo.
 
A confusão começou quando uma ambulância do Corpo de Bombeiros chegou à Santa Casa transportando um paciente vítima de acidente de trânsito. O hospital está com portões fechados e colocou uma faixa informando a superlotação na quarta-feira (2), mesmo dia em que suspendeu o agendamento de cirurgias eletivas.
 
Regulação
Os militares informaram a senha da Central de Regulação, que destinava e autorizava a entrada do paciente no hospital, mas, o porteiro, responsável por liberar a entrada de ambulâncias, não autorizou a entrada, alegando não ter conhecimento da senha informada pelos socorristas.
 
Consta no registro policial que os militares comunicaram o fato ao Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) e receberam ordens para entrarem no hospital, mas o porteiro da unidade continuava alegando que não havia regulação para o paciente ser atendido e foi preso por omissão de socorro e desobediência.
 
Em seguida, outro porteiro chegou ao local e reafirmou que não tinha conhecimento da senha de regulação informada pelos socorristas. Nesse momento, os militares forçaram o portão, entraram com a ambulância no hospital e a vítima foi socorrida pela equipe médica da Santa Casa.
 
O superintendente de relaçoes institucionais da Sesau, Antônio Lastória, disse ao G1 que a Central de Regulação não confirmou a existência da senha de regulação informada pelos bombeiros e que vai apurar, através de gravações, se houve contato com a central responsável por destinar os pacientes socorridos para unidades de saúde.
 
Segundo os militares, a ambulância com o paciente ficou para fora do hospital durante cerca de 20 minutos enquanto o funcionário checava a senha de regulação e o estado de saúde do paciente se agravou nesse período.
 
Os porteiros presos foram conduzidos para a delegacia, onde prestaram depoimento e alegaram que agiram conforme determinações da Santa Casa. Eles assinaram Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foram liberados.
 
 
 
 
Fonte: G1 MS 

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