NOTÍCIA
Secretaria de saúde apura confusão durante liberação de ambulância na Santa Casa de Campo Grande

Equipe Reality Ininvestment MS
Foto: Reprodução
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) abriu uma investigação para apurar o que aconteceu no sábado (5) na Santa Casa de Campo Grande no episódio que terminou na prisão de dois funcionários do hospital.
Os bombeiros, os porteiros detidos e funcionários da central de regulação serão ouvidos nos próximos dias. Segundo a Sesau, que é responsável pela regulação e encaminhamento de pacientes aos hospitais, as gravações de conversas por telefone e rádio entre a central de regulação e os bombeiros serão anexadas ao processo.
A confusão começou quando uma ambulância do Corpo de Bombeiros chegou à Santa Casa transportando um paciente vítima de acidente de trânsito. O hospital está com portões fechados e colocou uma faixa informando a superlotação na quarta-feira (2), mesmo dia em que suspendeu o agendamento de cirurgias eletivas.
Regulação
Os militares informaram a senha da Central de Regulação, que destinava e autorizava a entrada do paciente no hospital, mas, o porteiro, responsável por liberar a entrada de ambulâncias, não autorizou a entrada, alegando não ter conhecimento da senha informada pelos socorristas.
Consta no registro policial que os militares comunicaram o fato ao Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) e receberam ordens para entrarem no hospital, mas o porteiro da unidade continuava alegando que não havia regulação para o paciente ser atendido e foi preso por omissão de socorro e desobediência.
Em seguida, outro porteiro chegou ao local e reafirmou que não tinha conhecimento da senha de regulação informada pelos socorristas. Nesse momento, os militares forçaram o portão, entraram com a ambulância no hospital e a vítima foi socorrida pela equipe médica da Santa Casa.
O superintendente de relaçoes institucionais da Sesau, Antônio Lastória, disse ao G1 que a Central de Regulação não confirmou a existência da senha de regulação informada pelos bombeiros e que vai apurar, através de gravações, se houve contato com a central responsável por destinar os pacientes socorridos para unidades de saúde.
Segundo os militares, a ambulância com o paciente ficou para fora do hospital durante cerca de 20 minutos enquanto o funcionário checava a senha de regulação e o estado de saúde do paciente se agravou nesse período.
Os porteiros presos foram conduzidos para a delegacia, onde prestaram depoimento e alegaram que agiram conforme determinações da Santa Casa. Eles assinaram Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foram liberados.
Fonte: G1 MS
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