COLUNAS

Promessas

POSTADO EM 20 MAR 2016 por: Hiroshi Uyeda
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Promessas soam como alentos de esperanças aos eleitores em vésperas de eleições ou como algodão doce na boca das crianças para serem vacinadas. Este se desmancha suave e deliciosamente, mas as primeiras, as eleitoreiras, podem esconder fel e causam frustrações quando não cumpridas. 
 
Ao almejarem melhores condições dos serviços médicos e hospitalares, segurança pública, melhores rodovias, escolas capazes de transformar sonhos em realidade para as futuras gerações, os brasileiros aspiram pela concretização de promessas tão convictamente juradas pelos candidatos. Da parte dos eleitores a contrapartida representada por votos depositados nas urnas.  Sua parte foi cumprida.
 
Para reclamarem da inoperância do Estado, poucas alternativas lhes são disponibilizadas em escassos espaços nas mídias controladas. Páginas de relacionamentos sociais recheados de palavras e fotos dramáticos produzem impacto, a tal ponto de causarem dúvidas e perplexidade quanto à real existência de tamanhos problemas na administração de bens públicos, nos descasos na prestação de serviços médicos, hospitalares e assistenciais, na descontinuidade de obras públicas e no engavetamento de projetos sociais, desdenhando as  responsabilidades antes assumidas.  
 
Quantas tristezas vão se acumulando a cada momento. Amigos e familiares despedem-se da vida nas portas dos hospitais sem serem atendidos ou em acidentes rodoviários provocados por erosões nas estradas. Ostensivamente são praticados furtos e roubos diante da inércia policial. Impunidades, carteiradas, corrupção, colarinho branco, enriquecimento ilícito e outros crimes e contravenções penais avolumam vagarosos processos no Judiciário.
 
Principais protagonistas nesse jogo de interesses, os eleitores sentem-se bobos da corte, marionetes sem autonomia e independência, fazendo-os duvidarem do poder de sua arma, possivelmente única, o voto. Começam, então, a criarem alternativas para expressarem suas decepções, votando em animais ou em pessoas de duvidosas competências ou, ainda, efetuarem o pagamento da multa pelo não cumprimento da obrigação de votar. 
 
E no encerramento do espetáculo atribuem-lhes, ainda, total e exclusiva culpabilidade. Não souberam votar. Há miopia nessa análise. Se os políticos cumprissem promessas de campanha não ocorreria essa dicotomia.
 
 
Hiroshi Uyeda 
 

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