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Vem aí, Kardec nas telas do cinema

POSTADO EM 31 JAN 2016 por: Annavi Martins
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após a história da vida de Chico Xavier ganhar adaptação nos cinemas, em 2017 chegará ás telonas a cinebiografia de Kardec, uma adaptação do livro Kardec ? A Biografia, de Marcel Souto Maior. O filme está previsto para o início de 2017 e contará com a direção de Wagner de Assis, que também irá dirigir o filme Nosso Lar 2 ? Os Mensageiros, sem previsão de lançamento. De acordo com a revista Veja, o ator foi o primeiro nome pensado para dar vida ao escritor, educador e codificador da doutrina espírita Allan Kardec (1804-1869).
 
É bom lembrar que também atuou no filme ?Chico Xavier?, lançado em 2010. No longa, ele viveu o diretor de TV Orlando, que não acreditava no espiritismo.
 
Sobre Kardec 
 
 
A vida de Allan Kardec pode ser contada de várias maneiras.
 
Para melhor compreensão de alguns aspectos, preferimos dividi-la em duas fases distintas: a primeira em que, desde o seu nascimento até a idade dos 50 anos, foi conhecido por Hippolyte Léon Denizard Rivail; e a segunda, quando se tornou espírita e passou a assinar Allan Kardec.
 
1ª fase:
Allan Kardec nasceu em Lyon (França), a 3 de outubro de 1804 e foi registrado sob o nome de Hippolyte Léon Denizard Rivail.
 
Iniciou seus estudos na escola de Pestalozzi (em Yverdun, Suiça). A educação transmitida por Pestalozzi marcou profundamente a vida futura do jovem Rivail.
 
Tornou-se educador e entusiasta do ensino, tendo sido várias vezes convidado por Pestalozzi para assumir a direção da escola, na sua ausência. Durante 30 anos (de 1824 a 1854), dedicou-se inteiramente ao ensino e foi autor de várias obras didáticas, que em muito contribuíram para o progresso de educação, naquela época.
 
2ª fase:
Em 1855, o prof. Rivail depara, pela primeira vez, com o ?fenômeno das mesas que giravam, saltavam e corriam, em condições tais que não deixavam lugar para qualquer dúvida?.
 
Passa então a observar estes fenômenos; pesquisa-os cuidadosamente, graças ao seu espírito de investigação, que sempre lhe fora peculiar, não elabora qualquer teoria pré-concebida, mas insiste na descoberta das causas.
 
Aplica a estes fenômenos o método experimental com o qual já estava familiarizado na função de educador; e, partindo dos efeitos, remonta às causas e reconhece a autenticidade daqueles fenômenos.
 
Convenceu-se da existência dos espíritos e de sua comunicação com os homens.
Grande transformação se opera na vida do prof. Rivail: convencido de sua condição de espírito encarnado, adota um nome já usado em existência anterior, no tempo dos druidas: Allan Kardec.
 
De 1855 a 1869, consagrou sua existência ao Espiritismo; sob a assistência dos Espíritos Superiores, representados pelo Espírito da Verdade, estabelece as bases da Codificação Espírita, em seu tríplice aspecto: Filosófico, Científico e Religioso.
 
Além das obras básicas da Codificação(Pentateuco Kardequiano), contribuiu com outros livros básicos de iniciação doutrinária, como: O que é o Espiritismo, O Espiritismo na sua mais simples expressão, Instruções práticas sobre as manifestações espíritas e Obras Póstumas.
 
A estas obras junta-se a Revista Espírita, ?jornal? de estudos psicológicos, lançado a 1º de janeiro de 1858 e que esteve sob sua direção por 12 anos.
 
É também de sua iniciativa a fundação da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, em 1º de abril de 1858 - primeira instituição regularmente constituída com o objetivo de promover estudos que favorecessem o progresso do Espiritismo.
 
Assim surgiu o Espiritismo: com a ação dos Espíritos Superiores, apoiados na maturidade moral e cultural de Allan Kardec, no papel de codificador.
 
Com a máxima ?Fora da caridade não há salvação?, procura ressaltar a igualdade entre os homens, perante Deus, a tolerância, a liberdade de consciência e a benevolência mútua.
 
E a este princípio cabe juntar outro: ?Fé inabalável é aquela que pode encarar a razão face à face, em todas as épocas da humanidade?. Esclarece Allan Kardec:
 ?A fé raciocinada que se apóia nos fatos e na lógica, não deixa qualquer obscuridade: crê-se, porque se tem certeza e só se está certo, quando se compreendeu?.
 
Denominado ?o bom senso encarnado? pelo célebre astrônomo Camille Flammarion, Allan Kardec desencarnou aos 65 anos, a 31 de março de 1869.
 
Em seu túmulo, no cemitério de Pére Lachaise (Paris), uma inscrição sintetiza a concepção evolucionista da Doutrina Espírita: ?Nascer, Morrer, Renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei?.
 
 
Algumas frases de Allan Kardec:
 
- "O fardo é proporcional às forças, como a recompensa será proporcional à resignação e à coragem".
 
- "A felicidade depende das qualidades próprias do indivíduo e não do estado material do meio em que se encontra".
 
- "A pureza de coração é inseparável da simplicidade e da humildade".
 
- "Os homens semeiam na terra o que colherão na vida espiritual: os frutos da sua coragem ou da sua fraqueza".
 
- "Não se pode ter guia mais seguro do que tomando como medida do que se deve fazer aos outros, o que se deseja para si mesmo".
 
- "A justiça consiste no respeito aos direitos de cada um".
 
 
 
 
 
Fonte: Espiritismoeluz.org.br
(Foto: Reprodução) 

 

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