Artimanhas entre Dilma e Cristina

03 Julho 2012 por:

Redação Reality Ininvestment MS

Até que enfim, o país de Hugo Chávez conseguiu a entrada da Venezuela no Mercosul como membro pleno, e isso se deve, graças a interveção direta da presidente Dilma Rousseff, juntamente com o apoio da presidente Cristina Kirchner. Assim, Brasília e Buenos Aires apadrinharam decisivamente a entrada dos venezuelanos no bloco. A notícia foi confirmada na segunda-feira (2), pelo chaceler uruguaio Luis Almagro.

Por intermédio da assessoria especial da presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia,  o Brasil vem a público tentando se defender da manobra orquestrada pelas presidentes Dilma e Cristina. Pelo jeito, Brasil e Argentina se afinam cada vez mais com a Venezuela de Hugo Chávez e se estranham apenas quando o assunto é futebol.  

Resta a Marco Aurélio Garcia, contestar as declarações do ministro das Relações Exteriores uruguaio: "Isso não corresponde ao estilo da política externa brasileira e menos ainda da presidenta Dilma. A decisão foi tomada pelos três presidentes e suas chancelarias", argumentou.

O assessor da Presidência reiterou ainda, que a suspensão do Paraguai do bloco, após a destituição do ex-presidente Fernando Lugo, foi assegurada por um parecer da Advocacia-Geral da União, e que a decisão de incluir a Venezuela, no encontro realizado na última cúpula do Mercosul, em Mendoza (Argentina), foi baseada em "critérios jurídicos".

Desde 2006, a Venezuela não tinha sua adesão plena concretizada justamente por falta da aprovação do Congresso paraguaio. Portanto, a suspensão do Paraguai, desencadeou caminho livre para a total concretização do processo. Sendo assim, em 31 de julho, no Rio de Janeiro, já está agendada a cerimônia do ingresso da Venezuela no bloco. E evidentemente, com a participação dos quatro presidentes do Mercosul; Brasil, Argentina, Uruguai e Venezuela.