Piloto morto em acidente da FAB em Campo Grande foi enterrado no Rio

10 Julho 2012 por:

Redação Reality Ininvestment MS


Os destroços do avião da Força Aérea Brasileira (FAB), modelo A-29 Super Tucano que caiu na área rural de Campo Grande (MS), no sábado (7), deve auxiliar nas investigações da aeronáutica que ainda tenta esclarecer o motivo que causou o acidente e a morte do piloto Bruno de Oliveira Rodrigues. De acordo com amigos, o militar tinha bastante experiência em voos desse tipo, tendo inclusive, feito curso internacional.

Bruno, 32 anos, era capitão-tenente da Marinha, carioca e fazia treinamento. Conforme informações de familiares e amigos que participaram no domingo à tarde no velório, no Rio, a Aeronáutica já deu ínicio as investigações que deverão ser concluídas de 30 à 90 dias.

A aeronave pilotada pelo capitão-tenente Bruno seguiria para o Pará, onde o militar faria uma instrução. Ele era o único ocupante do avião e, de acordo com nota oficial da Aeronáutica, o piloto conseguiu se ejetar, mas morreu no local do acidente, ocorrido a 10 km do Aeroporto Internacional de Campo Grande, próximo a Indubrasil.



Honrarias

O piloto Bruno de Oliveira Rodrigues foi enterrado com honras militares no Cemitério de Inhaúma, onde a reside a família. O corpo do militar foi levado de Campo Grande para o Rio de Janeiro, no sábado à noite, em avião da FAB. Antes do corpo ser transportado aconteceu uma pequena cerimônia de despedida entre colegas militares na Base Área de Campo Grande. Uma foto de Bruno usando macacão de piloto foi colocada sobre o caixão, coberto com a bandeira do Brasil.

O militar deixou uma filha, de apenas 40 dias e a viúva Monique. A Marinha informou ainda, que está prestando todo o apoio social e psicológico aos familiares. Bruno escolheu a profissão pela qual realmente era apaixonado e venceu, comentou o primo Fernando da Silva Rodrigues, bastante emocionado.

O piloto fazia curso de líder de Esquadrilha da Aviação de Caça no Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação da FAB há um ano e meio. Ele se formaria em seis meses e voltaria para a unidade de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, onde era lotado.