NOTÍCIA
Relatórios apontam irregularidades no HU
06 Junho 2012 por: Redação Reality Ininvestment MS/Foto Divulgação InternetMotivado por um uma denúncia, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul (Crea-MS) coordenou uma Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) realizada com o objetivo de verificar as condições dos equipamentos de oxigênio e da caldeira do Hospital Universitário (HU), em Campo Grande.
Participaram da fiscalização, além de conselheiros representantes das câmaras especializadas do Crea-MS, agentes de fiscalização, presidentes de entidades de classe das áreas da engenharia e representantes do Corpo de Bombeiros. De acordo com o assessor da presidência do Crea-MS, engenheiro José Carlos Ribas, os relatórios contendo as irregularidades já foram encaminhados ao Hospital Universitário, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e aos Ministérios Públicos Federal e Estadual.
Dentre as inconformidades encontradas na Usina Concentradora de Oxigênio estão a inexistência de engenheiro mecânico responsável pela manutenção e operação; sistema de alarme deficiente; falta de alarmes de emergência e identificação nos postos de consumo das Unidades de Terapia Intensiva; analisador de oxigênio desligado; não foi evidenciada a calibração e aferição semanal conforme exigido em legislação; central de suprimento auxiliar e emergência deficiente para atendimento da demanda de 72 horas e 36 horas e; não foi evidenciada a análise qualitativa e quantitativa da composição das misturas dos gases, conforme exigência de legislações.
O relatório foi elaborado pelo engenheiro mecânico Elizeu José Scariot que concluiu que a usina concentradora de oxigênio não está em regularidade com as Normas Regulamentadores (RDC-50 da Anvisa, NBR ABNT 13587 e Resolução 1.355 do Conselho Federal de Medicina).
Sobre as caldeiras e utilização do vapor na lavanderia, relatório aponta informações sobre instalações, operação e segurança dos equipamentos. Segundo o relatório, a instalação da caldeira atende parcialmente aos requisitos das normas. Há inconformidades na iluminação de emergência e na parte de isolamento da área; a qualidade da água utilizada não é monitorada e; a água condensada na lavanderia não é integralmente aproveitada sendo descartada no meio ambiente.
De acordo com o engenheiro mecânico Luiz Ângelo Piovesan Belle, responsável pelo relatório, a administração do HU deve submeter a caldeira à inspeção de segurança; elaborar e manter programas de manutenção; controlar a qualidade da água que alimenta a caldeira e ; adotar procedimentos para aproveitamento de energia térmica. ?Na lavanderia foram verificadas as condições de utilização do vapor e do reaproveitamento da água resultante da condensação. Existem várias partes da tubulação com montagens impróprias resultando em vazamentos de vapor e de água, o que limita a visão e a segurança dos trabalhadores?, aponta
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Assessoria de Comunicação do Crea-MS
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