COLUNAS

Bancários

POSTADO EM 27 FEV 2016 por: Hiroshi Uyeda
Por Hiroshi Uyeda
 
 
 
 
 
 
Sob tal designação, são, genericamente, apenas, funcionários de Instituições Financeiras. Desempenharam notórias funções em pequenas comunidades interioranas, na década de 60.
 
Contava a Princesa do Apa, naquela época, com três agências bancárias: BB, Banagro e Lavoura. Muitos se lembrarão do quanto os bancários da época contribuíram para o desenvolvimento da cidade. Alguns foram, além de bancário, professores, atletas, técnicos de modalidades esportivas, jurados em tribunais de júri, diretores de clubes sociais. A maioria procedente de outras regiões. Todos animados em progredirem, em constituírem famílias, em serem úteis e felizes. Era a oportunidade tão sonhada por aqueles jovens. O destino benfazejo reservou-lhes todas as oportunidades necessárias para desenvolverem suas aptidões, crescerem interiormente e participarem ativamente da vida da cidade.
 
Era possível vê-los em todas as atividades. Em eventos no Clube Bela-vistense ou no Grêmio Pedro Rufino, no Rotary Clube, nos desfiles comemorativos,  campanhas beneficentes, serviços sociais, escolas, igrejas e em, praticamente, todas as iniciativas comunitárias. Auxiliaram na criação de escolas, entidades assistenciais, clubes sociais, como o Satélite. Prestaram assessoria a empreendedores individuais e coletivos e a empresas.
 
Muitos se fixaram em Bela Vista definitivamente. Contraíram matrimônio, assumiram maiores responsabilidades, formaram proles. Outros foram transferidos. Indeléveis registros de suas passagens permanecem até hoje e, certamente, por onde estiverem, estarão se lembrando saudosamente de cada momento desfrutado na região fronteiriça. Após se aposentarem tornaram-se fazendeiros, comerciantes, advogados, consultores, prefeitos, vereadores ou, apenas, vovôs. 
 
Alguns dessa velha guarda já galgaram andares superiores. Certamente Glaucy Flores estará encantando com a sua linda voz, como o fazia em vida, em companhia do Nazareth, Apolônio, Henrique, Cleones, Hideki, Garibaldi, Darée, Moacyr. Prolongados aplausos nas noites de confraternização na Anabel, em Campo Grande, parecem ainda ecoarem. 
 
Por onde andarão a Vilma Abadie, Maria Lídia Ortiz, Cotinha Escobar, entre as meninas e os meninos Alvair, Amaro, Morais, Veronezi, Vissotto, Sípoli,  Djalma, Eimei, Genil, Haroldo, Hélio Rubens, Javan,  Moretto, Gabas,  Louzada, Valdesley, Albieri, Borba, Ledesma, Gusukuma, Marion, Milton Galo, Olavo, Olegário, Orlando, Sebastião, Brunialtti, Waldyr Vieira e Wilson Dutra?
 
Todos, direta ou indiretamente, prestaram relevantes serviços a Bela Vista.
 

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