MS adere plano Crack, é possível Vencer

24 Julho 2012 por:

Redação Reality Ininvestment MS


Durante evento realizado em Brasília, na tarde desta terça-feira (24), Mato Grosso do Sul adere ao plano "Crack, é possível Vencer". Através dessa iniciativa, surge maior fortalecimento e ampliação do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack.

Participarão do evento o ministro da Saúde Alexandre Padilha, o governador do Mato Grosso do Sul André Puccinelli, o prefeito de Campo Grande Nelson Trad Filho e os secretários estaduais Wantuir Jacini (Justiça e Segurança Pública), Beatriz Dobashi (Saúde), Nilene Badeca (Educação) e Tania Mara Garib (Trabalho e Assistência Social), que desde cedo estão em reunião discutindo sobre a execução do plano.

O ?Plano Crack, é Possível Vencer? prevê o investimento de R$ 3,92 bilhões, em todo os estados, com atuação articulada entre governo federal, estados e municípios, além da participação da sociedade civil e o monitoramento intensivo das ações.

Objetivos do plano

Aumentar a oferta de tratamento de saúde, maior atenção aos usuários, enfrentar o tráfico de drogas e as organizações criminosas, bem como ampliar atividades de prevenção por meio da educação, informação e capacitação.

Assim, já está definido que o foco inicial do Plano do Governo Federal ?Crack, é possível Vencer? -  desenvolvido em parceria com os gestores estaduais e municipais -  terá inicio na região do Bairro Los Angeles, em Campo Grande. O plano tem a proposta de atender os usuários de crack nas questões de saúde, assistência social, educação e prevenção.

Mais propostas do plano

A criação nos próximos dois anos, em todo o país, de 308 Consultórios na Rua, com profissionais de saúde; oferecer 5,2 mil leitos novos ou qualificados até 2014; reajustar o valor da diária de internação paga pelo SUS (Sistema Único de Saúde) de R$ 57 para R$ 300 por leito; construir 430 unidades de acolhimento até 2014, e investir R$ 300 milhões em projetos de reinserção social nos próximos 24 meses.

 De acordo com o Secretário Nacional de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda Magalhães Júnior, a proposta é ?tratar a dependência química como um grande problema de saúde?. Ele explicou que o sistema de saúde e atendimento aos dependentes ?não acompanharam a demanda, que explodiu?.