NOTÍCIA

Observadores da ONU são hostilizados na Síria

08 Junho 2012 por: Redação Reality Ininvestment MS - Mídias Internacionais

O secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, divulgou nesta quinta-feira (7), durante uma sessão da Assembleia Geral da ONU, que a equipe de observadores da ONU foi agredida enquanto tentava chegar a al-Qubair, em Hama, local onde ocorreu nova chacina por parte de forças milicianas pró Assad.

 
 De acordo com Ban, forças do exército Sírio estão barrando o acesso das equipes de observadores ao vilarejo em que ocorreu o novo incidente. Explicou que a equipe foi alvejada por armas de baixo calibre, e que não há vitimas.
 
A força de monitores da ONU informou que o Exercito Sírio está barrando a entrada das equipes em al-Qubair. Segundo o general, Robert Mood, as equipes de observação estão sendo retidas em vários postos de controle das forças sírias, e em alguns casos, tendo de retornar.
 
Ainda informou Ban, que estão recebendo informações da oposição no país, de que os monitores da ONU podem correr riscos se entrarem na região. Os integrantes da missão informaram que devem retornar para região no intuito de alcançar o local da nova chacina.
 
Em contrapartida a TV estatal síria, veiculou informações de os observadores já estavam no local exercendo suas atividades.
 
Incidente em Hama
 
A menos de duas semanas do massacre de Houla,  que causou comoção mundial e intensificou a repressão internacional sobre o regime de Assad, um novo incidente de magnitude proporcional ocorreu nos vilarejos de al-Qubair e Maarzaf, na província de Hama, na quarta-feira (6).
 
Ativistas de oposição denunciaram o ocorrido no mesmo dia, e que o numero estimado de vitimas seria de 78, entre mulheres e crianças. O ataque teria sido semelhante ao do dia 25 de maio, em Houla, onde 108 pessoas foram executadas. Os vilarejos foram, primeiramente, bombardeados por forças do Exercito Sírio, em seguida invadidos por grupos da milícia pró Assad, os Shabiha, que atacam os locais com extrema brutalidade.
 
O governo de Bashar al-Assad nega envolvimento nos incidentes, e diz que as ações foram ministradas por terroristas e rebeldes.
 
 
Reação Internacional
 
Ban Ki-moon classificou o novo episodio, na província de Hama, como chocante, e sem palavras para tanta barbaridade. A comunidade internacional se encontra estarrecida com os novos incidentes, e que o governo de Assad perdeu toda sua legitimidade.
 
A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, declarou que os atos de violência praticados no país são ?inadmissíveis?, e ressaltou a responsabilidade de Assad sobre a escalada da violência na região. Hillary afirmou que a Síria nunca será um país pacífico, estável e democrático enquanto Bashar al-Assad não se retirar do poder, e instou ainda o ditador a abandonar o país.
 
O premier britânico, David Cameron, também condenou o novo incidente, e ressaltou que a comunidade internacional tem que se esforçar mais para isolar a Síria e seu regime, para deixar claro que o mundo deseja ver uma transição política de um governo ilegítimo para um governo que de fato se importe com seu povo.
 
O enviado da ONU para Síria, Kofi Annan, disse ao Conselho de Segurança da ONU, nesta quinta, que a crise na Síria logo vai estar fora de controle, se a comunidade internacional não obtiver resultados imediatamente. 
 
Annan cobrou a necessidade das potências mundiais advertirem Bashar al-Assad das ?graves consequências? que devem se seguir se ele não prosseguir com  plano de paz da ONU.

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